quarta-feira, 25 de agosto de 2010

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Relato dos trabalhos desenvolvidos na Escola de Ensino Fundamental Rosaura Mourão da Rocha, na turma do 5º ano – Profª Francinete Costa Menezes
PROFEMAT – Programa de Formação de professores em Matemática
RELATO DE EXPERIÊNCIA
A Atividade foi desenvolvida com alunos do 5º ano, com o conteúdo Espaço e Forma.
Os objetivos trabalhados foram:
 Valorizar o ensino da Geometria no Ensino Fundamental;
 Identificar pontos de referência;
 Localizar pontos de referência no espaço;
 Reconhecer semelhanças e diferenças entre formas bidimensionais e tridimensionais;
 Representar um itinerário através de desenho numa folha de papel;
 Representar o trajeto por meio de um mapa, indicando pontos de referência;
 Produzir figuras com o TANGRAN;
 Descobrir que um mesmo sólido geométrico admite diferentes planificações.
 1ª aula
A proposta de atividade era solicitar aos alunos que confeccionassem um mapa da sala de aula para que seu pai identificasse sua carteira. Para isso, a professora trabalhou o espaço da sala de aula fazendo algumas perguntas sobre a localização dos objetos. Em seguida, ela entregou um mapa com a foto da sala para que observassem, fazendo os seguintes questionamentos:
* Ana senta em frente a mesa da professora;
* João é o que senta mais longe da professora;
* André e Felipe sentam-se lado a lado;
* Carlos senta-se longe de João e ao lado da janela;
* Maria senta-se próxima à porta;
* Joana senta-se a frente de João e bem Próxima de Felipe;
* Júlia senta-se atrás do Carlos;
*Rosa e Pedro sentam-se em frente ao quadro, sendo que Rosa se senta mais perto da professora que Pedro;
* Sabendo que Camila se senta ao lado de João, onde se senta Fabiana?
A aula foi bem interessante. Os alunos participaram com muita atenção e realizaram a atividade sem dificuldades.
Dando continuidade ao conteúdo trabalhado, a 2ª aula foi realizada extraclasse, com um passeio ao redor da escola. Veja a seguir.
  Os objetivos foram:
 Representa um itinerário através de desenho numa folha de papel;
 Representa o trajeto por meio de um mapa, indicando pontos de referência.
Conteúdo: Lateralidade, Pontos de Referência, Nome das ruas, Localização do espaço, Contagem e Leitura de Imagens.
Procedimentos:
 Conversar com os alunos sobre a proposta de atividade;
 Organizar os alunos para dar um passeio nas imediações da escola;
 Pedir que levassem cadernos para anotar possíveis pontos de referência;
 Fazer comentários sobre placas, nomes de ruas e etc., para facilitar a observação dos alunos;
 Após retornar à sala de aula, pedir que descrevam em uma folha de papel o mapa do itinerário feito;
 Pedir que os alunos assinalassem no mapa os pontos de referência encontrados durante o percurso, indicando o sentido da trajetória;
 Leitura dos mapas dos alunos.
Como pode se observar a atividade foi desafiadora e empolgante para os alunos; sair dos muros da escola, observar seu bairro, os pontos de referência tão conhecidos, mas que nunca tinham chamado a atenção deles;
A professora preparou a turma para a realização da proposta, explicou o que iriam fazer e o percurso que iriam tomar;
A atividade conseguiu prender a atenção dos alunos, todos fizeram suas anotações a seu modo;
As intervenções foram pertinentes, tanto com relação aos pontos de referência como de localização (leitura de placas com os nomes das ruas);
Como desafio, eles tinham que passar para o papel o percurso feito pela turma, evidenciando saída e volta para a escola, indicando os pontos de referência.
Todos conseguiram fazer a atividade, só que nenhum aproximou o seu desenho em forma de mapa. Essa competência deve ser trabalhada para que os alunos a alcance.
Na 3ª aula foi trabalhado o TANGRAN, jogo chinês, onde os alunos confeccionariam figuras a partir das figuras geométricas do Tangran.
Objetivo: Conhecer e desenvolver atividades com o tangran.
Procedimentos:
 Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos;
 Apresentação do Tangran em cartaz;
 Leitura oral da lenda de como surgiu o Tangran;
 Atividade de colagem e produção de figuras;
 Os alunos receberam uma folha mimeografada com 7 peças que formam o tangran. Eles pintaram, recortaram e produziram figuras;
 A atividade proposta desafiadora. Os alunos foram bem participativos e conseguiram realizar a atividade proposta. A profª explicou claramente o objetivo da atividade e o que os alunos iriam fazer. A atividade foi bem prazerosa, com pinturas, recorte e colagem. Depois os desenhos produzidos pelos alunos foram expostos em um cartaz na sala e comentados pela professora.
A 4ª aula foi realizada baseada nos sólidos geométricos. Esse atividade fecha o conteúdo de Espaço e Forma. Veja como foi realizada:
Objetivo: Descobrir que um mesmo sólido geométrico admite diferentes planificações.
Conteúdo: Planificação do cubo
Proposta da atividade:
 Levantar os conhecimentos prévios dos alunos relacionados às características do cubo: mesma medida dos lados, faces planas, larguras, comprimento, arestas, faces, formas bidimensionais e tridimensionais;
 Explicar o que é planificação;
 Expor na sala planificações;
 Entregar a atividade proposta aos alunos e explicar;
 Propor que manuseiem as formas planas, com a tarefa de identificar quais formas planificadas não é possível montar um cubo.
 Correção coletiva após todos os alunos terem resolvido a atividade
Avaliação da aula: Através de perguntas orais.
A atividade desenvolvida foi pertinente, os alunos manusearam as planificações, observando na prática quais formariam um cubo e quais não. Além disso, foram bem participativos, responderam a todas as intervenções feitas pela professora no tocante a conceitos como: faces, arestas, largura, comprimento, etc.
Vale salientar que os alunos compreenderam que apesar de todas as figuras possuírem seis quadrados, nem todas formam um cubo, isso depende da posição em que são colocadas.
A professora preparou os alunos para a atividade, arrumou a sala e todos estavam empenhados em identificar as planificações.
 Referências Bibliográficas
PROFEMAT – Programa de Formação de Professores em Educação Matemática
 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mídias e a escola

                                                   
                                                              
    
Por: José Maurício Santos da Silva
Após terminar a leitura de um material sobre o uso de TV, computador e outros tipos de mídias na escola, cheguei a conclusão de que temos mais um desafio a enfrentar: O desafio de dominar as novas tecnologias a fim de que possamos facilitar o nosso trabalho e conseqüentemente tornar mais agradável e atraente a maneira de trabalhar nossas aulas perante os alunos. Contudo, creio que seja perigoso o endeusamento do formato de aulas em que os instrumentos utilizados para a concretização de atividades e melhor compreensão durante o trabalho, ocupe papel mais importante que aquele desempenhado pelo professor.
Sem dúvida alguma instrumentos como vídeo, TV, sistema de som, computador etc. são importante para o próprio professor e para um melhor visualização dos tópicos trabalhados pelo professor. Faço uso de materiais como vídeo, DVD, TV em sala de aula e posso dizer que o interesse dos alunos aumenta.
Vi acontecer isso no ano letivo de 2007 quando os alunos da 2ª série do ensino médio trabalharam a elaboração de vídeos com a tradução de músicas de seus interesses e que por suas vez estivessem relacionadas a fatos importantes da sua História e da História. Com esse trabalho foi possível explorar a pesquisa, leitura também em português a a leitura em inglês, o companheirismo no trabalho de montagem dos vídeos além de outros pontos importantes como a apresentação dos trabalhos em sala de aula usando as mídias da escola. Entretanto, fiz isso com a idéia de que precisamos ter em mente que não basta sabermos apenas apertar botões, teclas, manusear instrumentos de última geração etc. É necessário que saibamos o porquê fazemos uso de tais instrumentos, além de compreendermos que é importante saber como estes instrumentos foram criados, de que maneira foram pensados e como funcionam.
Como professor de língua estrangeira acredito, sim, que as mídias são uma ferramenta importante no desenvolvimento cognitivo e metacognitivo dos alunos e inclusive na sua sociointeração. A mídia, no caso da disciplina que leciono, pode produzir situações de funcionamento da língua em tempo real, em situações reais. Mesmo assim, vejo com bons olhos o comentário de Setzer a respeito de deixar as crianças serem infantis. Creio que deve haver tempo para tudo no que respeita a filosofia que busque o ensino-aprendizagem das crianças e dos adolescentes em relação o uso do computador e internet. Os alunos precisam descobrir e compreender o seu mundo de ser humano antes de qualquer outra coisa.
Infelizmente a escola brasileira hoje, notadamente instituições de ensino privado com algumas exceções, em nome da concorrência abandonam muitas vezes a função nobre que é educar e formar pessoas íntegras e capazes de abandonar o individualismo. E é claro junto a esse fato, em nome de tal seguimento e seus próprios lucros visto como o mais importante na concorrência entre escolas, expõe os alunos às máquinas vislumbrando-se a importância maior do mundo virtual. O resultado tem sido que as crianças, em sua maioria, busca a internet e os computadores apenas para jogos e em sua maioria jogos violentos.
Em termos de busca por assuntos relacionados à pesquisa e trabalhos escolares observo que os resultados são catastróficos em termos de leitura e escrita de seu procrio “punho”. O que tem saído são colagens em sua grande maioria. É o que vejo acontecer em qualquer Local Administration Net (L.A.N) que vou para pesquisar. Mesmo assim, por termos consciência da importância da TV, do seu formato, da internet, dos computadores, do rádio etc. acredito na possibilidade de melhores formas de alcançarmos nossos objetivos pedagógicos com o uso desses materiais como instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem
Mídias e a escola